sexta-feira, 11 de junho de 2010

O mar precisa respirar...

O ser humano (na sua) por natureza produz lixo.
Tudo que descartamos quando não mais achamos necessário, o jogamos fora, se torna lixo: papel, plástico, metal, isopor, borracha, vidro, madeira, óleo, etc.
O tempo agora é bem conhecido como "geração dos descartáveis", um tempo aparentemente sem fim, onde compramos, usamos e jogamos fora, simples assim. Essa nossa convivência com o lixo nos impede de entender a poluição marinha. Ou é fácil entender?
Quando há o derramamento de hidrocarboneto, (petróleo, como popularmente é conhecido); seja no oceano, na ilha, no arquipélago, a notícia logo se alastra pela mídia, como um vírus, repleto de informações para todo o mundo.
A empresa poluidora é a vilã, sempre. E o que acontece quando esse petróleo se alastra? Será que prejudica alguém? Algum ser vivo? E a empresa? O que acontece com ela? Simples, paga-se uma multa e tudo está certo. Olha, pode pagar e continuar a fazer mais, será que quanto mais dinheiro no bolso melhor? e as vidas? E isso vai para o "mar" de esquecimento. E o que acontece quando o seu filho joga um simples papel de bala na rua? Ou quando seu vizinho de barraca de praia descarta aquele copinho descartável na areia daquela praia paradisíaca tão adorável e famosa? Pois é, nada! Engraçado não é? Pois não vira noticiário.
Mas isso anda acontecendo sempre, em todo o planeta. Muitas vezes nós, frequentadores de praia, não damos conta, ou simplesmente fingimos não ver. Depois que lemos essas coisas conseguimos entender o lixo marinho, a poluição marinha em si.
A diminuição do cardume, diminuição do turismo, perda da qualidade estética das praias, danos em embarcações gastos com limpeza pública, são essas as consequências direta da poluição marinha. Esses são os problemas ambientais e do ser humano que se ligam e não se tem efeito benéfico.
Se continuarmos assim, aonde iremos parar? Fica até engraçado dizer mais daqui a alguns anos não teremos mais o peixinho, a lula, o marisco, o camarão fresco e saboroso em nossas mesas. Viajar para conhecer arquipélagos e recifes não será mais a viagem dos sonhos.
Não é melhor tomarmos consciência quanto antes? Fiscalizar irregularidades e nos educar o quanto antes com os nossos lixos?
Será que vamos ter que perder, para aí sim, darmos o devido valor? Até quando vidas serão tratadas como lixo? A vida marinha então, é lixo? Vamos nos conscientizar e agir!

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Texto elaborado por: Teresa Mendes, Paulo Victor Almeida, Camila Araújo e Izabelly Rosa.

imagem retirada no link: http://yfrog.com/j1marmaissujopop600x900j